Yuki entrando em nossas vidas!

Bem... na verdade quem cismou que queria um cão desta raça foi meu marido. Ele sempre dizia: "Ainda vou ter um Bull!" Eu ia só alimentando suas esperanças: "Ah, tá ... quem sabe um dia, né?" No fundo eu sabia que isso seria muito difícil, pois morávamos num condomínio fechado e nosso espaço seria pouco para um cão deste porte, ainda mais quando se tem 2 cadelinhas Pinschers dominando a área!


Enfim, um dia decidimos nos mudar e antes mesmo de tudo concretizado ele veio dizendo: "Agora vou comprar meu Bull Terrier!" Eu sou apaixonada por cães, por animais em geral, mas confesso que achava que mais um cãozinho seria demais prá mim! Tentei de tudo para que ele esquecesse a idéia, mas acho que meu tudo não foi o suficiente... rsrsrs! Depois de muito procurar ele encontrou uma ninhada à venda. Eu ficava questionando o tempo todo que deveríamos nos instalar na nova casa primeiro e depois pensar em outro cão, mas... naquele momento, ele e a parede me ouviam da mesma forma!


Foi no dia 24 de Novembro de 2007 que começaram as mudanças na nossa rotina! Fomos buscar a nova integrante da família! Chegando à casa, logo de cara me impressionei com o tamanho do pai da minha futura "filha"! Ele era muito dócil, apesar da aparência troncuda ter me deixado com medo. Eu pensava o tempo todo: "Meu Deus... eu não vou conseguir criar um cachorro desses!!!" Mas segui, firme e forte! Quando vi aqueles filhotinhos gordinhos, muito fofos,lindos, me encantei, mas não esqueci que eles cresceriam. Chegou a hora de escolher e minha mãe, que estava com a gente, foi a primeira a dizer para levarmos a cachorrinha mais destemida e que não quis se esconder quando chegamos! Olhei bem para a bullzinha, a carreguei e disse: "É essa!". Já no carro ela foi fazendo um estardalhaço! Passamos em um Pet Center, todo mundo olhava e fazia comentários sobre ela. Uns diziam que nunca tinham visto aquela raça quando filhote e outros nem sabiam de sua existência. Parecia que eu estava com um ET no colo!

Já em casa, nossa bebê bull começou à dar indícios do que nos esperava pela frente! Ah...não esqueçam que estávamos de mudança e nossa casa parecia depósito de caixas! Tudo o que ela via queria morder, derrubar! Carinho não era seu forte, nem para dar, nem receber! Nunca vi um filhotinho que mordesse daquele jeito! Tentávamos acalma-la e nada! Fotografias com ela, só quando sonolenta. Demos um bichinho de pelúcia para que ela dormisse, o Pato Feio (coitado, não sobreviveu muito tempo). As pessoas mais próximas me perguntavam como tive coragem de comprar aquela fera de uma raça perigosa! Perigosa? Fui pesquisar e cheguei a conclusão que, as pessoas falavam demais e sem conhecimento do que estavam falando! Deixei os comentários de lado e decidi cuidar da minha filhota. E os dias foram passando até que nos mudamos!